Programa anti bullying na escola no tatami do jiu-jitsu
MUNDO


Nos Estados Unidos, cerca de 49,8% dos pré-adolescentes entre 9 e 12 anos disseram que sofreram bullying na escola e 14,5% afirmam que sofreram bullying online. Os dados são do Centro Nacional de Prevenção ao Bullying do PACER.org que revelou ainda que 57% das crianças não falam sobre o bullying que estão sofrendo.
Nos bastidores do mundo virtual, ou em meio a plateia dentro da escola, o bullying se tornou o pior pesadelo para pais e filhos.
Apesar dos programas governamentais de orientação contra o bullying na escola, muitos pais encontraram a solução para os filhos em uma aula diferente, que acontece aqui no tatame. É na aula de jiu-jitsu que essas crianças estão aprendem a controlar a agressividade e ganhar confiança para enfrentar o medo de retornar ao ambiente escolar.
Essa escola de arte marcial iniciou o programa anti bulliying em 2019 com o objetivo de despertar a autoconfiança e o autocontrole das crianças. E foi essa confiança que ajudou o Renzo, filho do professor Rodrigo, a enfrentar e dar fim nas investidas de um garoto mais velho na escola.
Também foi devido ao bullying que a Silvana de 10 anos começou as aulas de jiu-jitsu. Ela aprendeu cedo a lidar com os valentões na escola.
A bianca e o marido, recém-chegados do Brasil, fizeram questão de manter as aulas de jiu-jitsu dos três filhos, justamente porque os meninos estão vivenciando a primeira experiência em escolas americanas. E o Luiz Felipe, filho mais velho da Bianca, já está preparado para enfrentar qualquer desafio.
Sob a orientação do mestre no tatami e os olhares atentos dos pais, essas crianças aprendem bem mais que técnicas de autodefesa, elas assumem uma postura diferente, com confiança em si e respeito pelo próximo.
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