Federal Reserve sinaliza três cortes nas taxas de juros em 2024.

O Federal Reserve sinalizou pelo menos três cortes nas taxas de juros em 2024. O mercado financeiro se animou com a notícia, o Dow Jones fechou em máxima histórica durante dois dias consecutivos e as matérias-primas subiram. Mas há um problema: os economistas alertam para outra onda de aumentos de preços.

A inflação nos EUA ainda não atingiu a meta do FED de 2%. Na verdade, em novembro a inflação de preços ao consumidor aumentou 3,1% ano a ano. Jose Torres, economista sênior da Interactive Brokers, sugere que as condições financeiras se tornaram mais flexíveis durante a campanha aumento das taxas do FED, potencialmente desencadeando uma nova inflação. Segundo ele, as matérias-primas antecipam esta nova aceleração da inflação.

A luta contra a inflação do FED tem visto resultados. Os 3,1% de novembro foram inferiores aos 3,2% de outubro e significativamente abaixo do máximo de quarenta anos de 9,1% em junho do ano passado. Esta moderação ocorreu após onze aumentos das taxas de juro desde março de 2022.

Os cortes nas taxas de juro trazem alívio aos devedores, reduzem os custos dos empréstimos e impulsionam os gastos das empresas. No entanto, também sinalizam a antecipação de uma recessão, que Powell diz ser uma “possibilidade real”. E com os cortes vêm os riscos. Portanto, fique atento, pois os próximos movimentos do FED poderão abalar a economia.

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