Família brasileira em Orlando enfrenta desafios após mal súbito de mãe

Para fazer doações, acesse o link Ubiratan’s Family

A vida da família de Ubiratan Nova e Fabiola, que vivem em Orlando há quase seis anos, mudou drasticamente há cinco meses, quando Fabiola, de 31 anos, sofreu um mal súbito. Ela foi rapidamente levada para o hospital, onde permanece internada até hoje. Desde então, o casal e seus três filhos têm enfrentado dificuldades para lidar com as despesas hospitalares e a nova realidade que se impôs a eles.

Em entrevista, Ubiratan, que trabalhava como caminhoneiro antes do incidente, relatou os desafios que a família tem vivido desde então. "Tudo estava indo bem. A gente tinha uma vida estável financeiramente, mas depois desse acontecimento, as coisas se complicaram", disse ele. "A situação se agravou ainda mais com os custos médicos, que já ultrapassam um milhão de dólares."

Ubiratan teve que deixar o emprego para se dedicar exclusivamente ao cuidado de Fabiola, o que tornou ainda mais difícil a manutenção das despesas da casa e os custos médicos. "O hospital não está disponibilizando enfermeiros para dar a assistência necessária à minha esposa. Tenho que estar lá o tempo inteiro, e isso tem sido muito difícil para todos nós", explicou o caminhoneiro, visivelmente angustiado.

A pressão do hospital para que ele autorize o desligamento dos aparelhos também tem sido um ponto de grande tensão. "Eles insistem para que eu tome essa decisão, mas eu me recuso. Tenho acompanhado a evolução da Fabiola de perto, e não vou desistir dela", afirmou Ubiratan com firmeza.

Diante da situação, amigos e familiares criaram uma campanha na internet para arrecadar fundos e ajudar a família a cobrir as despesas médicas. A arrecadação tem sido essencial para tentar amenizar a pressão financeira e emocional pela qual a família está passando.

Ubiratan ainda mantém a esperança de que Fabiola se recupere, e sua fé em Deus e na força de sua esposa é inabalável. "A luta não é fácil, mas estamos juntos nisso", concluiu. A campanha continua, e a mobilização tem sido importante para a família que, apesar das dificuldades, segue acreditando em um futuro melhor.