Estudo alerta para o aumento de casos de distúrbios alimentares entre universitários nos EUA

MUNDO

Karlla Marinho

8/16/20232 min read

universitários almoçando
universitários almoçando

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Faz parte da cultura americana o planejamento financeiro e emocional dos pais que estão enviando os filhos para as universidades, o que não fazia parte era a preparação psicológica desses novos adultos que iniciam agora um importante capítulo da vida, ondem além dos desafios acadêmicos, eles precisam superar as dificuldades para manter a saúde com boa alimentação e exercício físico.

Nessa transição para a faculdade, os estudantes estão especialmente vulneráveis a desenvolver um transtorno alimentar. E isso não é preocupação de mãe coruja não, de acordo com pesquisa da revista Science Direct, O risco de transtorno alimentar, nesse grupo, aumentou 13% nos últimos anos.

Dra. Laura Doerr, da equipe de Distúrbios Alimentares do Children's Healthcare de Atlanta, afirma que a maior parte dos estudantes não procura ajuda para o tratamento.

"Infelizmente, cerca de 70% dos pacientes com transtornos alimentares, na verdade, não procuram tratamento ou têm barreiras em termos de busca de tratamento."

Os pesquisadores acompanharam cerca de 260.000 mil estudantes com de todo o país, ao longo de 8 anos consecutivos.

A anorexia e bulimia nervosa e transtorno da compulsão alimentar periódica, tendem a surgir na adolescência e na idade adulta e estão associados a alto risco de mortalidade, altos custos de saúde e redução da qualidade de vida.

O mais grave é que esses transtornos estão ligados diretamente ao alto risco de suicídio e de complicações médicas e condições crônicas, incluindo doenças cardiovasculares, diabete e insuficiência cardíaca.

A idade média de início desses transtornos é dos 18 aos 21 anos.

O apoio da família é essencial para enfrentar os distúrbios alimentares, afirma a especialista, que orienta atenção redobrada para o comportamento dos filhos frente a comida, além dos sintomas comuns que incluem dores de cabeça, tontura, falta de energia e dificuldade para dormir.

"Saber o que eles estão comendo, como está seu nível de energia. O que eles estão fazendo para melhorar sua saúde e nutrição. Acho que essas são as conversas que precisamos ter como pais apenas para garantir que estamos mantendo as linhas de comunicação abertas."