Dupla Big Bang: Irmãs brasileiras que conquistaram o mundo com ciência e criatividade
BRAZUCAS DE SUCESSOEDUCAÇÃO


Beatriz e Isabella Toassa, de 15 e 14 anos, estão mudando o jeito como crianças e adolescentes enxergam a ciência. Com vídeos criativos, experiências curiosas e uma linguagem leve e divertida, as irmãs brasileiras vêm se destacando nas redes sociais ao compartilhar descobertas científicas de forma acessível — e encantadora.
Conhecidas como Dupla Big Bang, elas já acumulam mais de 220 mil seguidores nas plataformas digitais, conquistando uma legião de fãs entre jovens e também entre especialistas. O fenômeno nasceu da curiosidade das meninas e do incentivo familiar, transformando a brincadeira com tubos de ensaio e ideias mirabolantes em um verdadeiro projeto de popularização da ciência.
"A gente sempre gostou de aprender, de descobrir o porquê das coisas. E percebemos que isso podia ser divertido para outras crianças também," explica Beatriz Toassa.
O sucesso da dupla ultrapassou fronteiras. Beatriz e Isabella já participaram de iniciativas ligadas à NASA, foram reconhecidas pela Academia Brasileira de Jovens Cientistas, e tornaram-se embaixadoras do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) — um feito notável para duas adolescentes brasileiras que, com carisma e talento, estão tornando a ciência mais presente no dia a dia de milhares de crianças.
"A ciência é pra todo mundo. Não precisa ser difícil, nem chata. A gente quer mostrar isso com os nossos vídeos," completa Isabella.
E foi exatamente esse propósito que levou as jovens a um novo e importante reconhecimento: elas entraram para a lista dos 100 jovens mais prodígios do mundo, sendo premiadas na categoria Educação pelo Global Child Prodigy Awards 2025. A cerimônia foi realizada em Londres, no Parlamento Britânico, e contou com a presença de outros brasileiros talentosos, como Caio Temponi, conhecido por seu impressionante histórico de aprovações em vestibulares e concursos públicos no Brasil.
A conquista é motivo de orgulho não só para a família, mas também para o país. A mãe das meninas, Stefanie Toassa, não esconde a emoção.
"Elas sempre foram curiosas, mas o mais bonito é ver como elas conseguem inspirar outras crianças a acreditarem no próprio potencial. Isso vai muito além de um prêmio."
Com o olhar no futuro, Beatriz e Isabella já fazem planos que vão além das descobertas científicas. Elas querem continuar criando conteúdo, participando de projetos e, principalmente, incentivando outras crianças e jovens a sonharem alto.
"Se a gente conseguiu chegar até aqui, outras crianças também podem. A ciência muda vidas — e a gente quer continuar espalhando isso por aí," diz Isabella, sorrindo.