Companhia aérea embarca criança de 6 anos em voo errado
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Foto: a href Freepik
A cena do filme de comédia se repetiu na vida real e não teve nada de engraçado. As vésperas no natal, em um dos fins de semana mais movimentados nos aeroportos, Casper Ramos de 6 anos, que viajava sem os pais, mas aos cuidados da Companhia Aérea Spirit, foi parar no destino errado.
A viagem era para ser da Filadélfia a Fort Myers, mas o menino desembarcou em Orlando, a cerca de 160 quilômetros.
Maria Ramos, a avó do garoto, aguardava no aeroporto, ansiosa para rever o neto depois da primeira viagem de avião, mas não demorou muito para a alegria se transformar em pesadelo. "Eles me disseram que ele não estava neste voo. Ele perdeu o voo. Eu disse que não, ele não poderia perder o voo porque eu tenho a etiqueta de check-in. Eu corri para dentro do avião até a comissária de bordo e perguntei onde está meu neto? Ele foi entregue a você na Filadélfia? E ela disse que não tinha ninguém com ela.", desabafou
Segundo ela, foram as palavras mais assustadoras que ouviu, mas o alívio só veio depois do telefonema do neto.
"Ele disse: Vó, onde você está? Não vejo você. Saí do avião. Eu disse a ele: o que você quer dizer com saiu do avião? Ele disse: Sim. Estou aqui, pousei. Eu estou no aeroporto. Eu disse: passe para um adulto. Ele disse: não tenho ninguém comigo."
Em nota, a Spirit Airlines disse que prioriza a segurança e a responsabilidade de transportar os passageiros e está realizando uma investigação interna.
A companhia ofereceu o reembolso da passagem para a família, mas a avó pede respostas.
"Quero que eles me liguem. Deixe-me saber como meu neto foi parar em Orlando. Como isso aconteceu? Eles o tiraram do avião? A comissária de bordo o deixou no avião errado?"
Outras companhias aéreas também já cometeram erros como este. Em 2019, um menino foi colocado em um voo da United Airlines para a Alemanha quando deveria estar indo para a Suécia. Em 2009, duas meninas desacompanhadas - de 8 e 10 anos - foram colocadas em voos errados da Continental Express. A companhia aérea culpou "falha de comunicação entre os funcionários".