Brasileiro de 15 anos assina contrato profissional com clube dos EUA e faz história no futebol

Willyam Ferreira, que também veste a camisa 10 da seleção de base dos Estados Unidos, é o brasileiro mais jovem a assinar com um time profissional norte-americano

BRAZUCAS DE SUCESSO

Karlla Marinho

4/13/20252 min read

O Brasil segue revelando talentos precoces para o futebol mundial, e o nome da vez é Willyam Ferreira. Com apenas 15 anos, o jovem meio-campista acaba de assinar seu primeiro contrato profissional com o Philadelphia Union, clube que disputa a Major League Soccer (MLS), principal liga dos Estados Unidos. O feito torna Willyam um dos atletas mais jovens da história a conquistar esse marco — e o brasileiro mais novo a firmar contrato com uma equipe profissional norte-americana.

Nascido no Brasil e com dupla cidadania, Willyam não para de impressionar. Ele já veste a cobiçada camisa 10 da seleção sub-15 dos Estados Unidos e tem presença constante nas convocações da equipe. Seu desempenho em campo tem chamado a atenção de técnicos, olheiros e dirigentes dos dois lados do continente.

“Ele tem uma maturidade impressionante para a idade. O comportamento, o comprometimento com o treino, a leitura de jogo… é coisa de gente grande”, destacou um dos treinadores do Philadelphia Union em declaração à imprensa local.

A ascensão meteórica do garoto não passou despercebida no Brasil. Clubes tradicionais, como o Botafogo, chegaram a manifestar interesse em contar com Willyam, mas o projeto esportivo apresentado pelo time norte-americano pesou na decisão da família e do jogador. O Philadelphia Union é conhecido por investir pesado nas categorias de base e por dar oportunidades reais aos seus jovens talentos no time principal.

“O que mais nos atraiu foi a estrutura e o cuidado com a formação dentro e fora de campo. Eles oferecem um plano de desenvolvimento individualizado que respeita o tempo do atleta”, revelou um familiar do jogador.

Com postura de veterano e habilidade de craque, Willyam Ferreira parece já ter compreendido o tamanho da responsabilidade que carrega. Dentro das quatro linhas, ele atua como um verdadeiro maestro: organiza, distribui e cria jogadas com naturalidade.

“É um sonho realizado, mas também sei que é só o começo. Quero seguir trabalhando, aprendendo e representando bem o Brasil e os Estados Unidos”, disse o garoto em rápida entrevista.

A trajetória do jovem talento reforça a vocação do Brasil como celeiro de craques — e mostra que, cada vez mais cedo, essas promessas ganham o mundo, levando consigo o DNA do futebol arte.